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domingo, 8 de novembro de 2009

noite fora #2




há alturas da vida em que me apetece falar ou escrever, compulsivamente... cheirando o ar diria que não cheira a nada, ou que cheira a mim. apetece-me escrever agora, independentemente do que diga apetece-me escrever. apetece-me, porque como disse um post atrás gosto de ser livre, de correr, de voltar a ser criança, garoto, gaiato, infante, pequeno,... sabe bem ser o que não se é... sabe bem escrever...
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o país vai mal, mal pa caraças, está um caos. de um momento para o outro surgiu um caso que só vem confirmar as suspeitas que já pairavam no ar há tempo de mais. de um momento para o outro a Terra abana, pelo menos aquele pedaço escondido por trás da Europa a que chamam Portugal. de um momento parece que os pilares da nossa ponte são feitos de cartão, e que a qualquer momento tudo pode cair. o que não é mentira. o país vai mal. sempre foi. mas parece que agora as pessoas não se preocupam com isso.

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sinto saudades de alguém que não sei quem é. procuro nos meus arquivos mentais, mas passam indiferentes os meus olhos por cada uma das almas registadas. e continuo a procurar mas fora de mim. tudo me parece indiferente. nada brilha. e quando alguma coisa brilha um pouquinho, a sua luz parece cegar a vida, mas não passa de uma imitação de brilho. mas continuo à procura desse algo que não vou nunca encontrar (o nunca fica muito forte ali!).


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