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Em menos de uma semana arrumei um ano de escritos. Demasiado eu. É o eu que lá está escrito, demasiado talvez até. É o eu, a busca da minha liberdade, e da minha identidade. Continuo à procura, mas estou já mais perto, talvez mais longe, de cada vez que procuro. Por respeito a quem tenho vindo a ser, evitei apagar o que quer que fosse, claro que houve algumas mudanças inevitáveis, é o tempo que passa. Apenas três poemas saíram, porque não se justificavam. Terá muitos maus momentos, momentos em que me envergonho lendo-os, mas sei que fui assim, e não posso mandar essa parte de mim embora. Ainda por cima não é para ser um êxito, é para eu o ler e poder voltar a casa, ao passado a que já pertenci, porque já lá voltei quando o li só para montar, corrigir, melhorar... E é a minha alma que está lá, reconheci-a! Por vezes banal, sempre insaciável, com olhos apenas para si própria, sou eu, ou pelo menos, alguns eus que já fui e vou sendo.
Por agora vou-me ficar mais um pouco pelo Passado. É que está-se mesmo bem por aqui.
Por agora vou-me ficar mais um pouco pelo Passado. É que está-se mesmo bem por aqui.
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