A vida é como um autocarro. E como um semáforo, e como uma pedra, e como uma bola, e como um livro. A vida pode ser como qualquer coisa, mas neste momento dá-me mais jeito que ela seja como um autocarro. A vida é como um autocarro, onde nós somos os passageiros. Toda a gente é passageira nesse autocarro: uns vão na mala, outros no capot, outros vão na zona económica, outros na empresarial, mas a maior parte, a maior parte vai a empurrar. É claro que um autocarro não tem zona económica, muito menos empresarial, mas não podia dizer que havia pessoas a empurrar um avião.
Enquanto viajamos, em qualquer um dos sectores encontramos pessoas interessantes com quem falar, olhares trocados, paixões temporárias, ou mesmo um tipo arruaceiro que nos dá empurrões. A viagem é tão longa como quisermos, ou como nos seja permitida: muitas vezes caímos ou somos empurrados para fora do autocarro. Mas tão certo como eu estar a escrever isto é o facto de um dia, todos nós vamos sair. Eu posso não estar a escrever isto, posso só estar a copiar, mas se estivesse a copiar, não diria isto. Mas posso não ser eu o responsável por escrevê-lo, mas sim um raio de inspiração divina.
Sou uma pessoa sem certezas, não afirmo a voz alta nada, pelo menos subconscientemente. Mas sem dúvida a viagem é longa, quer dure uma hora, um dia ou oitenta anos. A viagem é longa, e durante todo esse tempo, podemos falar com toda a gente, mas o facto é que o que interessa somos nós. Não o digo arrogantemente, simplesmente digo-o. O único objectivo de termos entrado no autocarro foi para chegarmos a algum lado, e o que lá se passar, lá ficará fechado. Podemos divertirmo-nos, passar bons momentos com os restantes passageiros, mas quando chegarmos ao nosso destino, é connosco.
Enquanto viajamos, em qualquer um dos sectores encontramos pessoas interessantes com quem falar, olhares trocados, paixões temporárias, ou mesmo um tipo arruaceiro que nos dá empurrões. A viagem é tão longa como quisermos, ou como nos seja permitida: muitas vezes caímos ou somos empurrados para fora do autocarro. Mas tão certo como eu estar a escrever isto é o facto de um dia, todos nós vamos sair. Eu posso não estar a escrever isto, posso só estar a copiar, mas se estivesse a copiar, não diria isto. Mas posso não ser eu o responsável por escrevê-lo, mas sim um raio de inspiração divina.
Sou uma pessoa sem certezas, não afirmo a voz alta nada, pelo menos subconscientemente. Mas sem dúvida a viagem é longa, quer dure uma hora, um dia ou oitenta anos. A viagem é longa, e durante todo esse tempo, podemos falar com toda a gente, mas o facto é que o que interessa somos nós. Não o digo arrogantemente, simplesmente digo-o. O único objectivo de termos entrado no autocarro foi para chegarmos a algum lado, e o que lá se passar, lá ficará fechado. Podemos divertirmo-nos, passar bons momentos com os restantes passageiros, mas quando chegarmos ao nosso destino, é connosco.
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