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domingo, 6 de setembro de 2009

Limpezas




Ontem à tarde, fui à praia fluvial de Arcos de Valdevez. É um pedaço de areias grossas, muito diferentes da fina areia da praia, com cinco árvores, ligada às duas margens da vila por dois pontilhões: um antigo, do tempo das fotos a preto e branco, outro recente, com menos de um ano.
Estava uma bela tarde de Setembro, a água a uma temperatura perfeita, e estava pouca gente, ao contrário de todos os fins-de-semana do Verão em que tenha estado bom tempo. Eu mergulhei na água e nadei. Nadei até não poder mais, o que não é muito. Regressei para terra, mas, ainda na água, olhei o céu com os ouvidos debaixo de água. Foi uma sensação assombrosa, uma sensação de paz, de calma, leve, foi um momento transcendente.

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Hoje a minha mãe pediu-me que a ajudasse a limpar a cozinha. Lavei as paredes, naqueles sítios bem altos, onde a minha mãe não chegava. Varri o chão, e no fim esfreguei as mãos: pela segunda vez em dois dias, tinha acabado com sucesso as limpezas.

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