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sábado, 29 de agosto de 2009

Quem escreve seus males espanta!



Escrever é uma Ciência. E uma bela Ciência por acaso! É algo que sabe particularmente bem, tal como beber um chocolate quente numa noite fria de Dezembro, ou dar um mergulho quando a pele já está seca, ou como levar com uma rajada de vento na cara. Isto para mim, claro está! Lá haverá os alérgicos a chocolate ou maníacos das dietas, os albinos que não podem apanhar Sol ou os hipocondríacos que acham que vão apanhar uma pneumonia, os alérgicos a pó de pinheiro ou até mesmo aqueles rapazes ou raparigas que não querem estragar o seu penteado.

Se escrever faz mal ou bem, não sei! A mim faz, tal como cantar ou discutir vivamente com alguém sobre assunto polémico. Alivia a alma, e consequentemente o corpo. Se não tivermos em que pensar, não há forma de ficarmos tristes! Quem diz tristes diz zangados, aborrecidos, adoentados, enfurecidos, stressados, melancólicos, etc, etc e tal. É mesmo bom sentir-se aquela paz, aquele vazio que não indica a ausência de conhecimento, muitas vezes associados na cultura popular a pessoas cujos cabelos têm tons claros, mas sim, a total libertação desse conhecimento sob a forma de palavras, sons imagens, etc. And may the knowledge be free!

Obviamente que não há nada de errado em escrever, por isso posso dizer que, nos últimos tempos, tenho convertido o meu vício em pensar no vício de escrever, cantar ou falar. É relativamente mais saudável para a minha a mente, mas não sei até que ponto será mais saudável para o meu corpo, tendo em conta que posso ferir muitas susceptibilidades. E depois as susceptibilidades podem-me ferir a mim!