Edgar Allan Poe é um dos escritores mais célebres da língua inglesa. Poeta que viveu no século XIX e morreu com 40 anos, ficou notório pelos seus poemas e contos, e também por ter inventado (assim se crê) o género policial.
Antes de Poirot ou Sherlock Holmes, já Dupin investigava e resolvia quebra-cabeças com distinção. Não de uma forma tão detalhada e narrada, num estilo mais preocupado com a explicação do raciocínio Poe lança as primeiras cartas, que marcarão a história da literatura.
É de realçar o conto O Mistério de Marie Rogêt que Poe escreveu a partir de uma história real. Este serviu-se unicamente dos jornais para escrever. O mais é incrível é o facto de que tempo depois de este escrever o conto, duas pessoas, uma das quais com correspondência na obra, envolvidas no caso confirmaram a conclusão geral e até mesmo os seus principais detalhes hipotéticos.
Os Crimes da Rua Morgue
"Sinto-me contente por o ter batido no seu próprio terreno. Não obstante, que não tenha podido deslindar este mistério, nada tem que cause espanto, e é mesmo menos singular do que ele julga, porque, na verdade, o nosso amigo perfeito é um pouco demasiado fino para ser profundo."
A Carta Roubada
"Contesto especialmente o raciocínio extraído do estudo das matemáticas. As matemáticas são a ciência das formas e das quantidades; o raciocínio não passa da simples lógica aplicada à forma e à quantidade. O grande erro consiste em supor que as verdades a que se chama puramente algébricas são verdades abstractas ou gerais.
O Mistério de Marie Rogêt
"A massa do povo considera como profundo só aquele que emite contradições picantes da ideia geral. Tanto em lógica como literatura, é o epigrama o género mais universal e imediatamente apreciado. Em ambos os casos é o género de mérito mais baixo."
Antes de Poirot ou Sherlock Holmes, já Dupin investigava e resolvia quebra-cabeças com distinção. Não de uma forma tão detalhada e narrada, num estilo mais preocupado com a explicação do raciocínio Poe lança as primeiras cartas, que marcarão a história da literatura.
É de realçar o conto O Mistério de Marie Rogêt que Poe escreveu a partir de uma história real. Este serviu-se unicamente dos jornais para escrever. O mais é incrível é o facto de que tempo depois de este escrever o conto, duas pessoas, uma das quais com correspondência na obra, envolvidas no caso confirmaram a conclusão geral e até mesmo os seus principais detalhes hipotéticos.
Os Crimes da Rua Morgue
"Sinto-me contente por o ter batido no seu próprio terreno. Não obstante, que não tenha podido deslindar este mistério, nada tem que cause espanto, e é mesmo menos singular do que ele julga, porque, na verdade, o nosso amigo perfeito é um pouco demasiado fino para ser profundo."
A Carta Roubada
"Contesto especialmente o raciocínio extraído do estudo das matemáticas. As matemáticas são a ciência das formas e das quantidades; o raciocínio não passa da simples lógica aplicada à forma e à quantidade. O grande erro consiste em supor que as verdades a que se chama puramente algébricas são verdades abstractas ou gerais.
O Mistério de Marie Rogêt
"A massa do povo considera como profundo só aquele que emite contradições picantes da ideia geral. Tanto em lógica como literatura, é o epigrama o género mais universal e imediatamente apreciado. Em ambos os casos é o género de mérito mais baixo."
3 comentários:
Nunca li nada dele, nem sei se vou gostar. Não sou grande fã de policiais.No entanto vou aproveitar a campanha de livros de verão do JN para adquirir o Os Crimes da Rua Morgue. Pode ser que goste, leitura nunca é a mais :D
cumps
é, aproveita.. policiais não serão o forte dele, mas é o pai, e escreve bem... :)
cumps
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