algures aqui
Não sei se és tu. Mas penso em ti. Mais nada faz sentido. Tu e vazio. Tudo e Nada. Não sei onde estás, onde foste, em que pensas. Eu penso em ser o que nunca fui. E sigo sendo, o mesmo de sempre, aquele que tenta não ser, ou que tenta ser outra pessoa qualquer. Não posso ser tu, não suporto ser eu, tudo o mais são erros da existência, pequenos desvios do cálculo superior do acaso.
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Não me lembro se falaste ou se esquizofrenia. Talvez sopa e uma sande de atum. Cabeça no ombro cansada. Não te abracei não aconteceu. É muito mais real o nada, o casual do não acontecimento, que o factual. Lembro-me que sim porquê? não talvez
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Não me lembro se falaste ou se esquizofrenia. Talvez sopa e uma sande de atum. Cabeça no ombro cansada. Não te abracei não aconteceu. É muito mais real o nada, o casual do não acontecimento, que o factual. Lembro-me que sim porquê? não talvez
Estranho discurso na segunda pessoa, que não te busca a ti, mas a mim próprio.
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