Alphaville de Jean-Luc Godard retrata uma sociedade tecnocrata, uma sociedade lógica, à qual chega um agente secreto dos "países exteriores" cuja missão principal é destruir esta sociedade robótica. esquecendo toda a qualidade do filme, a imagem e música perturbantes, a beleza e o charme de Anna Karina, vale a pena pensar na nossa sociedade.
olhemos para os nossos governantes. olhemos para a actualidade. olhemos para toda a burocracia e todo o afastamento humano que permitiu que uma mulher estivesse morta em casa durante 9 anos, caso que, infelizmente, não é único. existe uma crescente automatização da sociedade. tudo é automático. tudo são números e probabilidades. engenheiros, economistas e advogados preenchem grande parte dos lugares da assembleia. poucos são os sociólogos e os que estudam os homens, as pessoas. porque controlar números é fácil. as pessoas são bem mais abstractas.
nessa perspectiva, este Alphaville devia ser obrigatório para todos os governantes.
olhemos para os nossos governantes. olhemos para a actualidade. olhemos para toda a burocracia e todo o afastamento humano que permitiu que uma mulher estivesse morta em casa durante 9 anos, caso que, infelizmente, não é único. existe uma crescente automatização da sociedade. tudo é automático. tudo são números e probabilidades. engenheiros, economistas e advogados preenchem grande parte dos lugares da assembleia. poucos são os sociólogos e os que estudam os homens, as pessoas. porque controlar números é fácil. as pessoas são bem mais abstractas.
nessa perspectiva, este Alphaville devia ser obrigatório para todos os governantes.
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