sábado, 24 de abril de 2010
perdidos
perdemo-nos, perdemo-nos e onde estamos? eu estou já ali, por trás daquela árvore a urinar, mas de ti não sei... fugiste ao tempo? ao espaço? talvez já estejas em casa, espero bem que não, ainda tenho coisas para te dizer...
-tens um cheiro bonito
mas não tanto como tu
-tens um sorriso bonito
mas não tanto como tu
-tens uma voz bonita
mas não tanto como tu
-tens uma alma bonita
e é mais bonita que qualquer outra que eu conheça!!!
perdemo-nos. melhor, eu perdi-me, tu continuas o teu caminho. perdes-te mas segues caminho. eu perco-me mas não compreendo a beleza da dúvida, do desconhecido, e paro, assustado, à procura de um rumo, sem compreender que não há rumo melhor que aquele que os nós pés querem dar. tu sempre apoiaste os meus pés. eles sempre andaram para ti, e eu forçava para mais perto estar de ti...
"o meu quarto vê-se da estrada" e a estrada cheia, já sei, para tentar entender a alma bela, e não só... todos os contornos, que até uma alma pagã aprecia. e todas almas pagãs quando te vêm... não existe outro deus, não existe outro ser, não existe outro lugar. e tanto tempo! e tanta beleza... espero que me leves um dia para esse teu lugar. porque eu perdi-me e não sei brincar aos perdidos.
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