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sábado, 6 de fevereiro de 2010

nada

gostava de poder dizer que fiz tudo bem. talvez tudo nada, então sim... tudo bem, porque não tudo, apenas nada. além do tudo nada, além do nada, porque o nada tudo, e afinal só nada, não tudo, não qualquer coisa, nem sequer talvez. às vezes por ventura, parece que há algo mais. não há, tudo é menos que uma página verde rasgada de um caderno a que chamamos . não chamamos nada, mas seria passado se o chamássemos. ele não responderia: muito ocupado. passado nada, assim como futuro presente e tudo. tudo nada, tu nada... por isso te quero tanto. quero-te nada que és! porque nada é tudo! mas não fiz nada bem, e agora tarde demais. (tempo nenhum)