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quarta-feira, 9 de março de 2011

sons de vez 2011| dead combo



fundindo todo um conjunto de diversas influências obtemos o magnífico som dos Dead Combo. do lote de influências destacam-se o fado e os blues. tó trips e pedro gonçalves, uma guitarra e um contrabaixo, são suficientes para nos inserir no ambiente sombriamente cinematográfico dos Dead Combo, onde se sentem as ruas de lisboa e de todo o mundo. aclamados internacionalmente, são a voz da meia-noite, da melancolia e da saudade. são o som do bairro alto e de todos os bairros lisboetas.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

sons de vez 2011| long way to alaska


num concerto simpático, calmo, com os devidos picos de energia, os long way to alaska apresentaram as suas belas músicas. com muitas falhas técnicas, que nada tiveram que ver com os bracarenses, evidenciou-se no entanto uma falha da organização da mostra: os long way to alaska por muito bons que sejam têm ainda pouco trabalho, pelo que o concerto acabou por saber a pouco, não durando muito mais que uma hora. teria sido melhor, à semelhança do que se passou o ano passado e no anterior, fazerem um concerto duplo.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

cala-te e come



só num país desmotivado, deprimido, miserável poderiam aparecer as letras de nuno prata. letras de um povo que se conforma, de um povo que desiste, voz de quem se calou e comeu. nas palavras do jornalista de Blitz, creio que Rui Miguel Abreu, mais do que a crítica, a música do ex-ornatos, etiqueta difícil de descolar, é música de "constatação social".

instrumentalmente originais é impressionante ver nuno prata, nico tricot e antónio serginho ao vivo. descontraídos, conseguem dar valor aos difíceis intervalos entre as músicas, transformando duas horas numa experiência única, fazendo a nossa atenção balouçar entre a voz e os instrumentos.

foi sexta. para a semana há long way to alaska.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

sons de vez 2011| nuno prata



dentro de algumas horas sobe ao palco do auditório da casa das artes de arcos de valdevez nuno prata, músico celebre por ter sido baixista dos míticos Ornatos Violeta, que assumiu a solo uma marca muito pessoal. com dois trabalhos a solo: Todos os Dias Fossem Estes (Outros) e Deve Haver de 2010 o cantautor (não sei se a designação é correcta) traz a promessa de um grande espectáculo com músicas brilhantes como Hoje Quem?, Se Acabou, Acabou ou Essa Dor Não Existe. com um registo fortemente acústico as letras assumem uma posição central nos ritmos brilhantemente construídos. não será ainda de espantar alguns ecos da sonoridade dos OV na música daquele que é um dos mais autênticos e melhores artistas a trabalhar a solo da actualidade na ocidental praia lusitana.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

sons de vez 2011| dealema e o hip-hop consciente



dotados de um hip-hop consciente de lirismo admirável, os Dealema estiveram o fim-de-semana passado no sons de vez. o colectivo nortenho veio apresentar o ep do ano passado Arte de Viver. esquecendo um pouco esse trabalho, penso que é importante fazer ênfase aos dois trabalhos anteriores, assim como às influências do seu trabalho que por vezes brotam.

com hip-hop poético, não se limitando a rimar, os dealema apresentaram em 2008 o notável V Império, com o intuito de expandir, não só a sua influência, como também a lingua portuguesa (não tivesse este conceito sido criado pelo padre antónio vieira). nele há ecos de 1984 de orwell, com uma reflexão sobre a violência como ferramenta de submissão de um povo em sala 101,ecos de kafka na metamorfose, neste caso do espírito. juntando a estas referências uma poesia que reflecte sobre a sociedade, sobre o indivíduo, sobre o amor, sobre o ódio, sobre a solidão, concentrando forças na consciência social e no papel da arte no processo de transcendência, torna-se um trabalho de audição fundamental, para quem gosta deste estilo de características tão próprias.

com características semelhantes apresentaram em 2004 o homónimo Dealema, mais poético e mais forte psicológica e artisticamente, na minha opinião.

mais do que boas rimas e instrumentais os dealema apresentam sempre bons conceitos e grandiosas referências culturais, algumas evidentes por serem tema central de álbuns ou de faixas, outras mais discretas (lembro-me por exemplo de uma referência aos cães de Pavlov).

domingo, 6 de fevereiro de 2011

"não tirei fotos porque quero lembrar, que ainda é cedo ou muito tarde para me vires buscar"

não tocaram esta, mas resume a minha atitude no concerto que, a propósito, foi absolutamente perfeito, desde que o Filho da Mãe entrou em palco. por falar nisso, vale a pena conhecer o Filho da Mãe:

http://www.myspace.com/filhodamae

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

sons de vez 2011| linda martini



desde o primeiro momento da sua carreira, os linda martini mereceram respeito e aclamação do público. mereceram um apoio quase incondicional daquela que é uma das maiores bases de fãs (não organizada) da música alternativa e moderna portuguesa da actualidade. com as suas guitarras transportam quem os ouve para um mundo próprio onde se percebe a magia que o baixo e a bateria vão fazendo e todo o poder que emana das suas letras, quando há voz. porque os linda martini não precisam de voz para nos mostrarem alguma da melhor poesia que já se fez em portugal. instrumentalmente perfeitos, liricamente densos, os linda martini são um dos destaques do cartaz deste ano do sons do vez.

domingo, 7 de março de 2010

sábado, 6 de fevereiro de 2010

A ouvir #23 (@Sons de Vez)

Grande concerto! Aliás, grande espectáculo! Não é comparável ouvi-los no PC e ouvi-los ao vivo... Alegria para depressões, um grande medicamento! Mereceram todas as palmas!