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domingo, 26 de dezembro de 2010

Eternal Inception of the Spotless Mind

Recentemente um tal filme denominado de Inception tem causado burburinho. Complexo, confuso, enigmático e genial, é assim descrito, aquele que já é considerado, pelos users do imdb, o 8º (creio eu. que raio de blog em que o autor nem se dá ao trabalho de fundamentar o seu texto) melhor filme de sempre. É um filme francamente bom, mas que a meu ver, a esse nível não passa a mediocridade. Numa linha semelhante, houve também um outro filme, esse genial a meu ver, desde o conceito a toda a construção do filme: Eternal Sunshine of the Spotless Mind.

Tal como Inception este filme conta com uma construção de imagem genial. Vemos a mente da personagem interpretada por Jim Carrey (sim, Jim Carrey, o palhaço da companhia, aqui, numa brilhante interpretação maioritariamente dramática) apagar tudo o que pertence a um amor dramático com a peronagem de Kate Winslet. É, sobretudo, um filme de amor. É um filme esquizofrénico, de um homem que depois de ter assinado um contrato, luta com todas as forças que tem contra a sua mente, a fim de não perder as memórias que tem da sua outra metade.

O filme teve uma recepção muito boa, destacando-se a atribuição de um Óscar para melhor Argumento Original. Se Michel Gondry tem aqui uma bela peça de realização, a escrita de Kaufman é genial, ele que também escreveu Being John Malkovich e Inadaptado. O título teve origem no poema Eloisa to Abelard de Alexander Pope:

How happy is the blameless vestal's lot!
The world forgetting, by the world forgot.
Eternal sunshine of the spotless mind!
Each pray'r accepted, and each wish resign'd ..